quarta-feira, 30 de julho de 2014

Eu queria ser...

Eu queria ser a dona das suas palavras e de todo esse amor que você despeja por aí. Queria ser a dona do coração que você diz ter e que carrega tantos clichês estranhos. Queria poder dividir metade da minha vida com você, e construir a outra metade com o passar dos anos. Queria ser o motivo do seu sorriso todo dia de manhã... Queria receber todas as flores que você vai tirar do seu jardim e vai entregar pra alguma das muitas namoradas que você ainda vai ter. Queria ganhar o café da manhã que você faz quando tá apaixonado, por mais ridículo e clichê que isso seja.

 (Eu até aceitaria falar sobre séries e livros que eu nunca li só pra te agradar.) 

Queria ser a mulher que te desperta tantos sentimentos bons ao mesmo tempo e que faz você não conseguir pensar mais em ninguém. Queria poder tirar todas as suas carências sem fundamento, e estar com você nos seus dias difíceis. Queria poder estar nos dias fáceis também, aqueles que a gente consegue sorrir por qualquer motivo bobo. Queria te provar que a vida é muito mais do que viver pra cuidar de alguém (apesar de achar essa sua vontade de cuidar tão linda). Queria dividir as minhas sextas a noite com você, e toda a minha preguiça de segunda-feira.

(Eu até aceitaria ser menos fresca por sua causa).

Queria ser a mulher que vai ganhar os seus carinhos depois de um dia cansativo de trabalho, ou aquela que vai ouvir você falar todo animado sobre algum novo projeto de vida. Queria ser a mulher que vai te fazer esquecer todos os dramas do passado e que vai te tornar menos dependente de amar tanto (sei lá, acho legal amar, mas eu te ensinaria a amar mais devagar). Queria poder acreditar que você é capaz de esquecer o passado, e olhar só pro futuro! Queria ser a mulher da sua semana, do seu mês de férias, do seu ano super legal. Queria ser a mulher da sua vida, mas não sou. Não sou, nem nunca vou ser!